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A MARROCA É UMA ALTERNATIVA LITERÁRIA, QUE MISTURA DOR, CONDENAÇÃO, REALIDADE, ESPERANÇA E RESSOCIALIZAÇÃO.
Uma rede feita por e para pessoas marcadas pelo sistema prisional. Dentro e fora das grades, a gente insiste em viver e resistir.


A Marroca nasceu da dor.
De uma dor que não é só de um, mas de muitos. Dor de mãe, de irmão, de filha, de parceiro que espera na porta da cadeia. Dor de quem carrega o peso do cárcere mesmo depois da liberdade.
Aqui, a gente entende o que é ser esquecido. O que é ter a vida atravessada pelo sistema penal. O que é amar alguém que o mundo inteiro insiste em odiar. A Marroca não veio pra falar bonito. Veio pra falar o que precisa ser dito, com verdade, com coragem e com o coração aberto.
A gente fala de dentro, porque muitos de nós já estivemos ali. A gente escreve pra fora, porque não aceita o silêncio que encarcera.
A Marroca, é conteúdo, mas também é escuta. É denúncia, mas também é acolhimento. É memória,
mas também é futuro.
É um aceno para um futuro construído a partir do viver de presidiários, egressos prisionais, familiares, policiais penais, professores, médicos , assistentes sociais, religiosos e todos aqueles que direta e indiretamente são afetados pela prisão.
Contamos histórias que ninguém quer ouvir. Denunciamos absurdos que fingem não existir. Mostramos que ser preso não é o fim da linha e que justiça de verdade se faz com dignidade, não com vingança.
Somos mais que um projeto. Somos uma trincheira de afeto, luta e palavra.
Porque enquanto houver alguém encarcerado, com fome, sem voz e sem nome, a Marroca vai estar aqui, além das grades, reverberando o cotidiano da prisão, a partir das óticas sensíveis que experimentam e vivem a prisão.
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