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A CADEIA NÃO É MAIS A FACULDADE DO CRIME

Atualizado: 25 de set.

Uma revolução educacional no Maranhão


A Universidade do Estado do Maranhão (UEMA) resolveu se apropriar dos termos: cadeia, crime e faculdade e fazer uma grande revolução educacional. 


A partir de agora, a universidade vai oferecer uma graduação presencial intramuros.

É isso, primeiro curso de ensino superior aos que estão cumprindo pena. A Faculdade de Serviço Social vai ser a primeira oferta aos custodiados. 


Quem nos brinda com a excelente notícia é a professora Karina Biodi que tem se dedicado ao tema de Educação nas Prisões.

Ela que é professora da universidade vem tentando, durante anos, implantar a iniciativa junto a universidade e outros colegas. Depois de todo esforço empregado, conseguiu. 


É importante reconhecer a participação do sistema prisional do Maranhão que certamente tem sua contribuição, afinal por ser cadeia um espaço de segurança e projetado só pra prender, movimentar a estrutura para receber um curso universitário é uma disponibilidade inovadora. 


É importante reconhecer a demanda, se tem oferta de curso é sinal que os presos demandaram a necessidade de prosseguir nos estudos. Então aos presidiários e presidiárias do Maranhão, segue os nossos sinceros votos de bons estudos e que seja um período de novidade no cumprimento da pena. 


Levar a universidade para a prisão é entender que cadeia é uma questão de todos. Já foi o tempo que prisão é coisa de polícia e bandido. Se a gente não unir esforços para mudar a realidade, continuaremos reféns. E para além de qualquer mudança, vale assegurar o direito ao estudo. 


É o direito, quando efetivado na cadeia, que transforma as pessoas. E que bom que a universidade dobrou a aposta e segue investido na garantia do ensino aos privados de liberdade. 


Mais uma vez, Parabéns Karina, UEMA , SEAP-MA e todos envolvidos. 


Que seja um período acadêmico brilhante para todos. 

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